sábado, 5 de abril de 2014

Raul Pompeia




Raul d'Ávila Pompeia (Angra dos Reis12 de abril de 1863 — Rio de Janeiro25 de dezembro de 1895) foi um escritor brasileiro.Ainda menino, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Matriculado no colégio Abílio, distinguiu-se como aluno estudioso e desenhista caricaturista. Na época, redigia o jornalzinho "O Archote". Prosseguiu seus estudos no Colégio Pedro II e publicou em 1880 seu primeiro romance, Uma tragédia no Amazonas. Em 1881, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, participando das correntes de vanguarda, materialistas e positivistas, que visavam fundamentalmente à abolição da escravatura e à República.Ligou-se a Luís Gama e participou intensamente das agitações estudantis. Paralelamente, iniciou a publicação, no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, dos poemas em prosa Canções sem Metro. Termina o curso de Direito na Faculdade de Direito de Recife, para onde se transferiu, juntamente com noventa colegas, provavelmente em consequência da defesa dos ideais abolicionistas e republicanos. De volta ao Rio de Janeiro, iniciou-se no jornalismo profissional escrevendo crônicas, folhetins, contos. Integrava as rodas boêmias e intelectuais, e, aos poucos, impôs-se como escritor.Em 1888, deu início à publicação de um folhetim na Gazeta de Notícias e no mesmo ano publicou o romance O Ateneu, uma "crônica de saudades", que lhe deu a consagração definitiva como escritor.Após a Lei Áurea e a Proclamação da Proclamação da República, prosseguiu em suas atividades de jornalista político, engajando-se no grupo dos chamados "florianistas". Entregou-se a um exaltado nativismo. Tendo pronunciado um inflamado discurso junto à tumba de Floriano Peixoto (1895), foi demitido do cargo que ocupava na Biblioteca Nacional. Suicidou-se com um tiro no peito numa noite de natal, no escritório da casa onde morava com a mãe, que assistiu à sua morte.

Obras


Uma tragédia no Amazonas (realismo)1880O Ateneu (realismo)1888Canções sem metro (prosa)1883As joias da Coroa (panfleto satírico)1882BiografiaObras



Nenhum comentário:

Postar um comentário